KYUSHO JUTSU

O Kyusho Jutsu, também chamado de Dim Mak, Dim Hsueh ou Atemi está para as artes marciais da mesma forma que a matematica está para as ciências exatas. O Kyusho Jitsu se caracteriza pelo estudo de centros nervosos que agem de forma interessante no corpo humano, podendo casar dor (hiperalgesia), paralisia, desmaios e ate a morte. Por causa da semelhança, também é conhecida como Acupuntura Negra ou Medicina Negra

Diferente de outros métodos que abordam o ataque na estrutura externa do corpo (músculos e ossos), os pontos nervosos que são tocados pelos praticantes de kyusho enviam mensagens ao cérebro "desestabilizando" músculos e/ou órgão internos. O estudo dos pontos vitais (kyusho) que faz parte do currículo de boa parte das artes marciais, é visto aqui com muito mais profundidade, podendo ser útil a qualquer praticante de artes marciais. Basicamente são vistos:

O estudo do fluxo energético (KI/Chi/ Qi);
Estudo de meridianos e suas conexões;
Técnicas de respiração e manipulação de Ki/Chi/Qi;
Exercícios de relaxamento;
Técnicas de revitalização e reanimação;
Anatomia geral, neuroanatomia e fisiologia;
Pontos de ativação do sistema límbico.

O método é bastante controverso. Os mesmo professores que em filmagens contra seus alunos saem-se muitíssimo bem, as vezes falham contra leigos (hipnose ?). Além disso, deve-se considerar que meridianos são pontos quase que cirúrgicos de serem atingidos e que a localização dos mesmos pode variar de indivíduo para indivíduo. Além disso, os alguns pontos são mais ou menos sensíveis de acordo com o horário do dia. Na visão do ex-campeão do UFC Marcos Ruas: "Já me provou que funciona - e bem- num cara parado. Quero ver funcionar durante uma luta".

No ocidente os grandes divulgadores desta arte são os professores Richard Clark e Evan Pantazzi. No Brasil, até o fechamento deste post, existiam 2 grandes grupos: um ligado diretamente ao mestre Evan Pantazzi, sediado em São Paulo e outro maior, sediado em Recife (com alunos de todo o Brasil), que está sob os cuidados do professor Karsten Dan, da Dinamarca. Este autor teve a oportunidade de conhecer o mestre Karsten em ação e pode dizer: "Funcionou comigo!"