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O que é Goshin-Jitsu/Defesa Pessoal Método Novais

Trata-se de uma defesa pessoal pura profunda e ampla, que vai da elementar, superior à integral

BREVE HISTÓRICO SOBRE O JIU-JITSU E O JUDÔ

O JU-JITSU ou JU-JUTSU (Jiu-Jitsu) nipônico é uma das mais antigas artes marciais que se conhece, tendo existido centenas de estilos e entre os mais famosos citamos, a título de exemplo, o SHITO SHINIO RIYU, KITORIU, ARATARIU, SHINSHINDO RIU, etc.

Segundo a tradição que nos chega aos dias hodiernos, a Índia foi seu primeiro berço, tendo passado depois para a China e finalmente chegado ao Japão, onde as técnicas cresceram em quantidade e qualidade.

O Ju-jutsu abrangia a utilização de todas as técnicas conhecidas como: chaves, torções, projeções, estrangulamentos, imobilizações, traumatismos (atemi-waza), mediante socos, chutes, etc., sendo que a depender do estilo (Ju-jutsu), priorizava-se o uso de certas técnicas em detrimento de outras, variava o Kumikata (pegadas), recursos, finalizações, variações de formas de finalizações, etc. Assim, um estilo (JU-JUTSU) não só variava em relação a outro, em razão do exposto, como também quanto à preferência das técnicas utilizadas, isto tanto em relação à luta em pé, quanto à do chão. Procurando não ser prolixo, diremos em poucas palavras o seguinte: no Japão Feudal até meados de 1900 desta era, florescia uma luta corporal que era tida como sinônimo de "EXTERMÍNIO". Esta luta denominava-se JU-JUTSU, tendo havido cerca de uma centena de estilos. Uma coisa é certa: todos esses estilos se aprofundaram em técnicas de bater, lesionar, gerar fraturas em mãos, braços, omoplatas, coluna cervical, pernas, joelhos, tendões, cartilagens e ligamentos mediante à utilização de chaves das mais variáveis e mais cruéis, como também estudavam o extermínio do oponente através de projeções, estrangulamentos, etc. Como visto, a população da época tinha pavor e somente uma pessoa insana poderia atrever-se a enfrentar um desses praticantes. Nenhum outro sistema de Arte Marcial utilizava uma variedade tão grande de técnicas como a do JU-JUTSU.

Não é correto se dizer que existe ou existiu um autêntico ou oficial ju-jutsu. Todos os estilos (quase uma centena) representavam o entendimento dos seus mestres, não tendo havido, portanto, qualquer forma padronizada de ju-jutsu, como informa o ocidente.

Não se conheceu nem se conhece nenhum sistema de Arte Marcial que se utilize de uma gama de variedade tão grande de técnicas como as que apresentavam os estilos de ju-jitsu existentes (à época), com ou sem armas.

Assim, não pode ninguém dizer que ensina o verdadeiro ju-jutsu, que é detentor de conhecimento pleno de ju-jutsu, face tudo o que foi exposto. Nem o próprio JUDÔ, que arregimentou para si a maior fatia, ou seja, na sua composição encontram-se integradas todas as técnicas de diversos estilos de Ju-jutsu (cerca de três estilos), pode afirmar que é detentor de todas (as técnicas) de JU-JUTSU existentes à época.

Pelo exposto, o Judô deriva de forma de combate que estivera vigente, em pleno feudalismo nipônico. Em decorrência da aglutinação de diversos estilos de Ju-jutsu (técnicas da ligeireza), luta super aguerrida, originou-se um novo estilo que se denominou JUDÔ, sendo que, no século XVIII, o Japão foi fértil em estilos desta Arte.

" Novais: você não pode imaginar até que ponto um judoca é capaz ... "

O Judô atual

Utiliza as mesmas técnicas do GOSHIN-JITSU, exceto aquelas que possam trazer seqüelas, a exemplo de

1. KATAME- WAZA: chaves em joelhos, tornozelos, cervical, dorsal, etc. Estas técnicas não são treinadas com fins esportivos e sim como defesa pessoal;
2. KIAI : Grito Especial para subjugar o adversário em fração de segundos. Exerce papel psicológico;
3. TAI-SABAKI : Esquivas;
4. ATEMI- WAZA : Golpes traumáticos;
5. NAGE-WAZA :Técnica de projeção (Obs.: Na luta em pé, há também aplicação de técnicas de atemi-waza, chaves, estrangulamentos, etc.);
6. NE-WAZA : Luta de solo (imobilizações, chaves, estrangulamentos, torções, raspagens, passagens de guarda, etc);
7. GOSHIN-JITSU :Autodefesa, DP;
8. KUATSU - Técnica de reanimação

As técnicas de chave, estrangulamento e ATEMI são aplicadas tanto em pé como no solo.

Os KATAS são exigíveis à partir de faixa preta SHO-DAN. O primeiro trata de luta em pé (TACHI- WAZA), o segundo luta no solo (KATAME- WAZA) e os demais, quase como regra, tratam de forma de autodefesa. Geralmente, os judocas se dedicam 60% à luta em pé e 40% no solo, quando correto seria o treino por meação NAGE- WAZA.

Ao atingirem a FAIXA PRETA, galgam conhecimento dos KATAS e maturam o conhecimento de técnicas proibidas em competição esportiva com o objetivo de GOSHIN-JITSU. Como o JUDÔ é constituído de cerca de três ou mais estilos de JU-JITSU, um deles é propício à aquisição de conhecimento ímpar de projeções. Se contabilizarmos as técnicas oficiais (GO-KIO) e extra-oficiais com as suas variações e se considerarmos que há, no mínimo, cerca de três variações para cada técnica de projeção, poderemos afirmar que há com toda a certeza, cerca de trezentas ou mais projeções (p/ mais ou p/menos) no JUDÔ e que um expert nesta arte não encontra páreo para enfrentá-lo em luta corporal, quer o mesmo fique em posição vertical, inclinada, acocorada, de lado, pé na frente ou atrás como forma defensiva, etc, ou seja, não há posição que um judoca não projete seu adversário. Como autodefesa, há o GOSHIN-JITSU que já nos reportaremos em profundidade logo abaixo:

Assim, considero o estilo de DR. JIGORO KANO como detentor de todas as técnicas necessárias a um esporte, defesas pessoal para a completa educação de um cidadão, assim como também são aquelas artes marciais detentoras do sufixo "DO" e que possuam também análogas técnicas.

Quase ao fechar esta matéria, comprei, como de hábito, revistas que tratam de artes marciais e em uma

delas, denominada "GRACIE MAGAZINE" de setembro de 2004, ano IX, há uma reportagem sobre o JUDOCA "FLÁVIO CANTO", MEDALHA DE BRONZE EM ATENAS, FAIXA PRETA EM JUDÔ E JIU-JITSU no chamado "BRAZILIAN- JIU-JITSU". Em suas declarações à fls.-27, diz que as lutas são iguais (JUDÔ/JIU-JITSU) no sentido das técnicas existentes, sendo que a única diferença é que no JIU-JITSU de HÉLIO GRACIE usam-se técnicas proibidas no JUDÔ, a exemplo de chave de pé. O Defeito do Judô, segundo FLÁVIO CANTO, é que em muitos lugares os praticantes não se esmeram na luta de chão e o defeito do JIU¬-JITSU para mim, é justamente o contrário, ou seja, não se esmeram na luta em pé.

Em um quadro destacado na revista em epigrafe, intitulado KANO, MAEDA E OS GRACIE, tendo por fonte o livro "Brazilian Jiu-Jitsu: teoria e técnica", Renzo e Royler Gracie, com Kid Peligro e John Danaher (Ediouro 2003), DIZ O SEGUINTE QUE ORA TRANSLADAMOS:

"Mitsuyo Maeda, o japonês que ensinou JIU-JITSU para o garoto CARLOS GRACIE em Belém, no início do século passado, foi também um judoca, faixa-preta da academia Kodokan, no Japão, fundada por Jigoro Kano (1860¬1938) em 1882. Kano era um estudioso de vários estilos do Jiu-Jitsu clássico na era pós-samurais, em que a arte marcial sofria enorme preconceito em seu País. Ele mudou a maneira de treinar, proibindo golpes traumáticos e diversas posições que atrapalhavam o "randori", espécie de "treino real", precursor do "rola" de hoje e criado por Kano. O mestre oriental também mudou o nome de Jiu-Jitsu para Judô para diferenciar a "nova" modalidade do estilo clássico. Seu aluno Maeda (1878-1941) era versado em Jiu-Jitsu antes de ir para a academia Kodokan com 18 anos e lá receber a faixa-preta. Ele foi mandado por Kano numa expedição ao ocidente para a difusão da arte marcial, mas acabou se separando da comitiva japonesa e passando por diversos lugares nos Estados unidos, América Central e do Sul e Europa antes de se estabelecer definitivamente no Brasil. Durante a sua vida de caixeiro-viajante, lutou profissionalmente inúmeras vezes. Estes desafios iam contra os rígidos códigos morais da Kodokan. Talvez por isso e por utilizar em seus desafios inúmeros golpes do antigo Jiu-Jitsu (e também novos golpes que adaptou frente a boxeadores e wrestlers, nos comuns adversários) que não eram permitidos pelo novo estilo de Kano, Maeda fazia questão de descrever o seu método de luta como Jiu-Jitsu e não Judô.

Posteriormente, com o desenvolvimento do Jiu-Jitsu no Brasil pela família Gracie e discípulos, e mudanças ainda mais radicais nas regras do Judô para o enquadramento da modalidade nas Olimpíadas, os estilos se distanciaram a ponto de hoje existirem diferenças marcantes nas competições".

Tanto o JUDÔ quanto o JIU-JITSU possuem dezenas e mais dezenas, certamente centenas de técnicas no chão envolvendo chaves, estrangulamentos, imobilizações, torções, passagens de guarda, raspagens, variações das técnicas referidas, etc.

VAMOS TENTAR EXPLICAR DE FORMA RESUMIDA O QUE CONSTITUI DEFESA PESSOAL.

Todas as artes marciais possuem técnicas que o identificam no seio da sociedade, contudo, para se conseguir um bom conhecimento, torna-se necessário que a pessoa interessada treine com afinco, dedicação esmerada e persistência durante anos e mais anos até que chegue a um nível que seja reconhecido como perito detentor de KNOW-HOW nesta ou naquela arte marcial, razão porque dizemos, sem medo de errar, que é necessário um período médio de 08 a 10 anos, para que uma pessoa possa desenvolver em qualquer situação, previsível ou não, uma defesa de bom nível, através das técnicas aprendidas ao longo dos anos a depender da situação que se encontra e das oportunidades oferecidas pelo adversário, propiciando a sua iniciativa ou não de ataque ou defesa, visando a uma solução satisfatória para o constrangimento que está sendo submetido, ou seja, ter capacidade de oferecer defesa própria ou em prol de terceiros.

Nas lutas orientais, existem centenas de técnicas que o expert utiliza na contenda, já que os anos gastos com os treinos lhe dirão qual a melhor opção técnica para haver uma finalização em seu favor.

No curso de Defesa Pessoal, o aluno não será um expert na luta mãe, aquela que está lhe outorgado os conhecimentos técnicos, contudo, o praticante conhecerá todas as situações em que poderá ser agredido e aprenderá a safar-se.

O objetivo da Defesa Pessoal é garantir as integridades físicas e moral do cidadão, caso alguém de má índole tente colocar em risco a sua vida e a sua saúde, mediante o intento de atos físicos a que visam muitas vezes, aniquilar até mesmo o próprio agredido.

Na obtenção do que almeja, o praticante de Defesa Pessoal terá a opção de escolher entre as inúmeras Artes Marciais existentes a que melhor lhe convir, observando, contudo, que algumas delas têm o poder de colocar nas mãos do praticante o direito de dosar o seu grau de agressividade e até do próprio resultado (maior ou menor lesão, vida/morte), como é o caso do JUDÔ, que tem a competência de neutralizar sem machucar qualquer desafeto ou causar seqüelas no agressor, ao ponto de lhe causar lesões corporais que variam do leve ao grave ou, até mesmo um indesejável, aniquilamento físico do agressor, isto através de projeções, estrangulamentos, chaves, pancadas, etc.

Diz o Artigo 25 do CPB (Código Penal Brasileiro): Art. 25 Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

Como visto a própria lei aquiesce e faculta que alguém agredido injustamente, use dos meios necessários para extinguir a aludida agressão, contra si ou terceiros e isto naturalmente só será possível, em certas condições, se o agredido tiver conhecimento de GOSHIN-JITSU.

TÉCNICAS USADAS NO CURSO DE DEFESA PESSOAL / GOSHIN-JITSU-DO

KIAI - Grito Especial para subjugar o adversário em fração de segundos. Exerce papel psicológico.

KANSETSU-WAZA - Técnicas de Chaves nas articulações

Técnica que se utiliza de chaves de braço, mão, perna, joelho, tornozelo, etc, etc. Técnica muito eficaz para o domínio de qualquer indivíduo, uma vez que se levado avante, causa fraturas em ossos, rompimento de tendões, cartilagens, etc, etc. O agressor é DOMINADO RAPIDAMENTE pela dor, contorção, imobilização (contenção).

Há chaves tão especiais, que são utilizadas pela POLICIA, FORÇAS ARMADAS, AGENTES PSIQUIÁTRICOS E DE SEGURANÇAS, etc, etc. SÃO AS DENOMINADAS CHAVES POLICIAIS. As maiores Policias do Mundo dão preferência ao aprendizado deste tipo de técnica para controlar meliantes, a exemplo da SCOTLAND YARD, SWAT, etc, etc.

ESTRANGULAMENTOS ( SHIME)

Há três tipos de estrangulamento: O aéreo, o sanguíneo e o neurológico. Todas causam de imediato a perda dos sentidos e, se o TORI prosseguir com o estrangulamento ADVÉM À MORTE.

Embora pareça uma técnica cruel, talvez seja a mais humana, uma vez que não causa lesão, seqüelas e, uma vez que o agressor (UKE) seja liberado de tal técnica, volta à ativa como se nada tivesse ocorrido. São muito eficientes no domínio de pessoas violentas, a exemplo dos TOXICOMONOS, PSICÓTICOS, etc, etc., que possuem uma força anormal. O TORI poderá então estrangular o agressor (UKE) ao ponto apenas de "APAGÁ-LO", dominando então a situação. Observa que existem diversas formas de estrangular um adversário e para tanto se usa mãos, punhos, antebraços, pernas, joelhos, pés, etc, etc.

Utilizam-se através desta técnica, as mãos, os pés, dedos, cabeça, etc, etc, no objetivo de atingir certa região do corpo, visando-a traumatizar e, assim, sustar o ataque. A depender do local a ser atingido, o agressor poderá sentir dores, perda da consciência ou até mesmo a morte. Como o objetivo da defesa pessoal não é matar ninguém, a utilização do ATEMI-¬WAZA visa a desequilibrar emocionalmente o UKE (agressor), causar-lhe dor, sofrimento e paralisação temporária de qualquer iniciativa. É muito comum utilizar-se o ATEMI- WAZA na genitália, nos olhos, na boca, nas costelas, etc, etc, com o objetivo de deixá-Io neuro e psicotrópico, visando nesta fração de segundos a intentar uma técnica de finalização que ponha fim à luta, a exemplo de KANSETSU-WAZA e SHIME- WAZA.

NAGE-WAZA - Técnicas de projeção.

Quando utilizada, o é como forma principal de defesa decorrente de um ataque injusto ou ACESSÓRIO, ou seja, como TÉCNICA SOLUÇÃO de saída para uma situação aflitiva em que o agredido é agarrado no tronco pela frente, por trás, pelo lado, sobre ou sob os braços, estrangulado, clinchado, etc, etc. Observa que a pessoa projetada pode sofrer de leves escoriações a fraturas de braços, pés, costelas, clavículas, etc,etc ou, até mesmo advir a morte, a depender da região que primeiro entrou em contato com o solo. Esta técnica fere muito com o psíquico porque causa um grande ABALO MORAL EM DECORRÊNCIA DA PROJEÇÃO SOFRIDA, SUA VIOLÊNCIA E IMPACTO. Muito propicia e muitas vezes até condicionante a aplicação de técnica de finalização.

OSSAE-KOMI-WAZA: Técnica de Imobilização/contenção

Técnica que visa a aprisionar alguém ao solo, utilizando-se mãos, pés, braços, ombros, etc, etc em pontos do equilíbrio do agressor. Embora esta técnica não cause dano, é a preferida dos lutadores de vale tudo para sobrepujar o outro lutador, uma vez que, quando imobiliza o faz utilizando o seu corpo (sobre o do outro) e assim o último cansa, esgota¬-se, acaba o gás e é então FINALIZADO com técnicas de ESTRANGULAMENTO, CHAVES DE BRAÇO, etc, etc. Observamos que esta técnica é muito humana, não trás sofrimento, dor ou seqüela ao agressor, não sendo a mais indicada para uma defesa em rua, que exige uma definição rápida em fração de segundos. É aconselhada, contudo, para o domínio de pessoas que se necessitam subjugar, CONTUDO COM O MÁXIMO AMOR, como é o caso dos PSICOPATAS, etc, etc.

KUATSU - Técnica de Reanimação

TACHI-WAZA/ATEMI-WAZA – Luta em pé, clinches, técnicas de grappling, chaves e golpes traumáticos (socos, chutes, mão aberta, etc)

Vemos então que o goshin jitsu é uma arte completa, com luta em pé e no chão, com clinches, técnicas de grappling, arremessos, obstrução, passagem de guarda, estrangulamentos, chaves e finalizações em pé e no chão

QUALQUER FAIXA-PRETA DE QUALQUER ARTE MARCIAL TEM CONDIÇÕES DE ENSINAR DEFESA PESSOAL?

RESPONDO COM UMA PERGUNTA:

A - A arte que ele pratica, prevê o ensino do GOSHIN-JITSU-DÔ na sua grade curricular?

B - A arte que ele pratica é de "luta corporal"?

C - A arte que ele pratica lhe deixa expert na arte de projetar, chavear, estrangular, imobilizar, etc.?

Se o mesmo afirmar categoricamente que sua arte é uma das que se enquadra em luta corporal (judô, jiu-jitsu, luta livre, wrestlers, etc.,), que sua arte marcial é corporal, que lhe propicia know how em técnicas de projeção, chaveamento, estrangulamento, imobilização, luta em pé e no solo, eu diria MEUS PARABÉNS, CONTUDO, SE COM TODA ESTA RIQUEZA DE CONHECIMENTO A SUA ARTE NÃO PROPICIAR, COMO NÃO PROPICIA CONHECIMENTO AO PONTO DE SER UM "EXPERT" NA ARTE DA DEFESA PESSOAL (GOSHIN-JITSU-DÔ) EU LHE DIRIA QUE APRENDA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, VEZ QUE O CAMINHO PARA QUEM CONHECE LUTA CORPORAL É CURTO, CONTUDO, SÓ ASSIM, O MESMO SERIA "UM ATLETA COMPLETO", APTO A ENFRENTAR QUALQUER SITUAÇÃO, SOB QUALQUER CONDIÇÃO.

A explicação para que um atleta de luta corporal não conheça GOSHIN¬-JITSU-DÔ está no conteúdo da grade curricular que lhe é ministrado. Na mesma inexiste esta cadeira. Ao mais sendo a sua arte marcial esportiva, o objetivo é ganhar medalhas e não deixar o atleta em condição de conhecer GOSHIN-JITSU-DÔ, vez que esta é uma parte especializada das mesmas.

Trata-se de uma parte guerreira, não esportiva e não prevista no currículo que o atleta tem que para aqueles que praticam artes marciais traumáticas, a exemplo do Karatê, boxe, Kung-fu, tae-kwondô, que são também esportivas, por não serem lutas corporais, os seus praticantes não conhecem nenhuma técnica acima referida. Em sua grade curricular de ensino, não existe a defesa pessoal plena, vez que a única que sabe fazer é aquela máxima: bater para destruir. Estas artes não conhecem a gradação que um praticante de luta corporal tem em suas mãos. Dominar o oponente sem machucá-Io, ou, machucá-Io o mínimo possível até que o agressor esteja submisso ou em casos extremos em que periclite a sua vida ou possível a de outrem, deixá-Io fora de combate.

O vizinho chega alcoolizado, com raiva e quer bater na mulher e nos filhos. Indaga-se: Um praticante de artes marciais traumáticas tem condições de dominá-Io com amor, sem trazer um arranhão de seqüela como fazem os praticantes de luta corporal? “A sua resposta é não, vez que os mesmos só sabem traumatizar, não sabem imobilizar, conter, chavear, estrangular.”, etc., técnicas estas que dominam qualquer indivíduo sem que lhe advenha lesões.

A mesma pergunta é feita em relação a um louco e darei a mesma resposta.

A mesma pergunta é feita em relação a dois amigos que estejam brigando e a resposta será a mesma, vez que não possuem conhecimento para intervir numa lide, sufocar os ânimos sem que traga seqüela aos desafetos.

Além do mais, tanto os praticantes de luta corporal como de luta traumática nunca viram em seus anos de academia, qualquer especialização na arte de desarmar portadores de arma de fogo, arma branca, porrete, nunca viram com especialização curso que soubessem defender-se de clichê (agarramento sobre os braços, por trás, de lado e de frente), Double Nelson, etc.

SÓ HÁ UMA SOLUÇÃO PARA SANAR O "VAZIO EXISTENTE NA GRADE CURRICULAR DE ENSINO DO FAIXA-PRETA QUE É CANDIDATO A SER SEU PROFESSOR DE DEFESA PESSOAL".

APRENDA GOSHIN-JITSU-DÔ, Defesa Pessoal pura e ampla, que vai da defesa elementar, passando à superior e chegando a integral, vez que ela responde a todas as situações existentes e sob qualquer condição como já exposto no prólogo deste trabalho.

O GOSHIN-JITSU-DÔ é uma arte da mais pura defesa pessoal existente, oriunda do JU-JUTSU.

QUEM PODE ENSINAR GOSHIN-JITSU-DO?

Os únicos que podem ensinar o GOSHIN-JITSU-DÔ são todos aqueles que provem por certidão ou diploma que são faixas-pretas nesta arte ou que possuam credencial dada pela Federação desta arte, na qual declare que o mesmo sendo estudante, possui um nível satisfatório e suficiente para ministrar aulas sob a fiscalização da aludida federação ou por quem ela declinar competência de fiscalização.

ENDEREÇO DA FEDERAÇÃO SERGIPANA DE GOSHIN-JITSU-DÔ:

Esta se encontra sita à Rua João Pessoa, nº 320, Ed. Cidade de Aracaju, 1° andar, salas 1141115, tel: (79)3042-2998 tel/fax: (79)3211-9842 E-mail: novais@infonet.com site: www.selfdefensejudo.com.

OBS.: ESTE TAMBÉM É O ENDEREÇO DO PRESIDENTE E FUNDADOR, DR. NOVAIS, QUE EXERCE A PROFISSÃO DE ADVOGADO HÁ MAIS DE 40 ANOS.

OBSERVAÇÃO DE RELEVÂNCIA

Você já viu algum praticante de defesa pessoal que possui faixa "X" e graduação "Y"?

A resposta é que não, sabe por quê? Porque no Brasil nunca existiu qualquer arte visando defesa pessoal devidamente oficializada, reconhecida pelo governo. A nossa arte o é. A mesma foi registrada como arte marcial e após receber o mesmo tramite quanto ao registro de sua Federação, hoje existem arte e federação devidamente registradas no cartório do 10° oficio de notas de Aracaju/SE, tomando-se esta arte OFICIAL, não oficiosa, sendo reconhecida pelo Governo Federal.

A Federação Sergipana de GOSHIN-JITSU-DÔ, a única baseada no JU-JUTSU, devidamente registrada, reconhecida pelo Governo Federal, podendo seu Presidente outorgar faixas, inclusive preta, graus, diplomas, certificados, etc.

Todo e qualquer praticante desta arte possui carteira, onde informa sua graduação, bem como diploma de faixa e grau, se for faixa-preta.

Não abrigue em sua entidade alguém que quer se passar por "EXPERT" em defesa pessoal e não o é. Caso queira aulas, cursos, palestras, seminário, entre em contato com a FEDERAÇÃO SERGIPANA DE GOSHIN-JITSU-DÔ, método NOVAIS na pessoa de seu Presidente e adquira o que existe de melhor em termos de "TÉCNICA DE DEFESA PESSOAL, NA PESSOA DE UM PROFESSOR OU UM INSTRUTOR A SER DECLINADO POR ESTA ENTIDADE".

Pós estes esclarecimentos que envolveram 9 (nove) laudas, acredito que você não comprará "gato por lebre".

"A VERDADE NÃO É AQUILO QUE LHE DIZEM E SIM O QUE VOCÊ CONSTATA".

O Dr. NOVAIS é 3º Dan em Judo, 1º Dan em Ju-Jutsu e Criador do  GOSHIN-JITSU-DÔ, 

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Alavanca nas artes marciais
Goshin Jitsu

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Teste de Kyu: espere o inesperado

É comum, às vezes o praticante ficar espantado ao saber que num teste de kyu pode ocorrer do professor solicitar um princípio/técnica fora do programa regular do teste, fora do currículo. Não parece justo. Na verdade não é justo mesmo.


E por que então se faz isso? Lembrem-se, aikido é um laboratório da vida. E a vida não é justa. Existem diversas situações em que alguém como um chefe, por exemplo, lhe pede uma tarefa - um relatório, uma pesquisa - e quando você entrega o resultado ele faz mais algumas questões ou pede outras tarefas, outros relatórios. E, nesse caso, não adianta contra-argumentar com o chefe: "mas o senhor não me pediu isso" e muito menos discutir: "O senhor está sendo injusto comigo!".


Estar (bem) preparado é a resposta.


"Existem dois tipos de funcionários que uma empresa não necessita. Aqueles que não fazem o que se manda e os que fazem apenas o que se manda".

(Henry Ford- industrial e fundador da Ford)

Abraços
Sempai Manoel Felipe

Imagens: divulgação

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Mokuso

Prezados(as) amigo(as)

Neste texto, gostaria de dividir com vocês um dos princípios de uma aula de Aikido:

Mokuso

Feito no início e no fim de cada aula, quer dizer esvaziamento. É a parte mais difícil da aula, de se esvaziar, se livrar de um peso. Mas... que peso é esse?

O peso de continuar uma tradição. Por exemplo, seu pai ou sua mãe, foi(ram) excelentes alunos(as) ou ótimos(as) atletas, bem como seus irmãos. Pode ser um peso ser igual ou melhor do que eles. Outro peso é pensar da seguinte forma: meus colegas conseguem fazer tudo isso e eu não. Isso é um peso. Livre-se dele.

O peso de um dia de trabalho, de responsabilidades como provedor, como chefe de família, como pai/mãe, de gerente, de ter que ganhar mais dinheiro, etc. O peso do futuro, do passado e até mesmo do presente: por que antes eu conseguia fazer isso e agora faço tão pouco? Quando chegarei ao nível "X" dentro da arte marcial? Quando serei promovido no meu trabalho?

O peso do medo. Medo de falhar, de se machucar.

Seja apenas você. É a hora de relaxar. Nenhum dos colegas quer saber se você é um juiz federal, o governador do estado, um médico renomado ou um grande empresário. No dojo, ninguém lhe chamará de doutor, nem de senhor. Todos o respeitarão e o amarão por ser apenas você. E você fará a diferença se faltar a uma aula, pode ter certeza. Todos sentirão a sua falta, pois quando você não vem, todos deixam de crescer de alguma forma;

Principalmente no final da aula, Mokuso também se relaciona com o agradecimento.

Agradecimento pela generosidade de Deus (ou Universo ou outro nome qualquer que você queira dar) ao permitir que você lá estivesse para aprender, para ensinar e para participar.

Agradecer por ninguém ter se machucado, pelo respeito que você demonstrou pelos outros e que os colegas demonstraram por você.

Lembrem-se que:

Aprender é lembrar do que você já sabe

Fazer é realizar o que você já sabe

Ensinar é lembrar aos outros... que eles sabem tanto quanto você!

Sempai Felipe

Imagens: divulgação

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Esgrimas e Espadas I

Eventualmente, o iniciante em aikido tem algumas dúvidas a respeito da espada, uma das armas estudadas do aikido. Acreditamos que o presente texto - apesar de não pretender esgotar o tema - pode ajudar a tratar estas questões. Existe toda uma mística envolvendo a espada japonesa, bem como sua confecção. Devido ao ferro japonês não ser de boa qualidade e cheio de impurezas, seus cuteleiros tiveram de desenvolver um complicado processo de forja de aço, por camadas, a fim de purificar o metal. A grosso modo, acredita-se que quanto mais camadas, melhor seria a lâmina. Fala-se de lâminas com mais de 100 (cem) camadas! Hoje, com aço de boa qualidade disponível, existe quem acredite que o processo tradicional de forja japonesa pode ser dispensado.

As medidas das espadas japonesas são referenciadas em shaku (equivalente a 30 cm), têm gume apenas de um lado, e a lâmina é ligeiramente curva. Normalmente na parte afiada o aço é duro e nas costas (kassana) o aço é macio, para absorver impactos. Do ponto de vista cultural, o sabre era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo de sua mente. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente.

1. Qual o estilo de esgrima praticado por Ueshiba?

Kukishin Ryu. Se não me engano, ele chegou à Menkyo Kaiden (grau máximo), mas não sei de qual das vertentes da Kukishin Ryu ele praticou. Entretanto, no caso do Iai, a maioria dos aikidocas que treinam esgrima, praticam ou o "Toho iai", ou o “Renmei Iaido da All Japan Kendo Federation”. Alguns também treinam o Muso Shiden ryu, que é o primeiro estilo de "Iaido" (não Iaijutsu), criado pelo grande Nakayama Hakudo (1869-1

952).

2. Quais os diversos tipos de espadas japonesas ?
KEN = Literalmente quer dizer "lâmina".Espadas retas de dois gumes. Foram as primeiras espadas utilizadas pelos japoneses. Hoje, a maioria são espadas rituais.

SHINKEN = espada real confeccionada em aço carbono, forjada, é submetida à tempera diferenciada e afiada como uma navalha. Geralmente de custo elevado e manutenção cara. Deve ser reservada a praticantes antigos, nunca ser manuseada com negligencia ou distração. É uma arma de potencial letal elevado. Sacar uma Shinken totalmente da saya (bainha) é equivalente à sacar um revolver do coldre e engatilhar.

Entretanto, não havia apenas um tipo de shinken. Existem vários tipos . Os mais conhecidos são:

• Chokuto- é uma espada reta, sem curvatura alguma. São as mais antigas espadas japonesas e normalmente têm fio dos dois lados da lâmina;
  

• Katana e wakizashi - O katana era usada tradicionalmente acompanhada da wakizashi (espada companheira). A katana (60 a 90 cm) era usado em campo aberto, enquanto a wakizashi (30 a 60 cm) servia para combate no interior de edificações e em matas fechadas e era empunhado com apenas 1 mão. A maioria dos estilos manejam o katana com duas mãos juntas, mas existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra, Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi diz ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho , literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal.São portadas com o gume para baixo;

• Kodachi - O prefixo 'ko' significa curto enquanto dachi é outra forma de tachi. Literalmente, uma ko-dachi é um tachi (espada) curto. Diferentemente da wakizashi, a ko-dachi era utilizada sozinha, geralmente por pessoas de estatura menor. Elas diferem também na curvatura (o ko-dachi é mais curvo) e no comprimento do cabo (tsuka).

• Tanto - lâmina pequena ( no máximo 30 cm), versátil , utilizado principalmente para o ritual do sepukku (suicídio ritual) e ataques surpresas. Por este nome também se chama a réplica de madeira, utilizada para os treinos;

• Tachi- sabre cerimonial, com lâmina decorada com belos desenhos e raramente é usado em combate. Esta arma é muito mais longa e uma curva de katana que foi usado por guerreiros a cavalo e são portadas com o gume para cima. Também poderia ser usado no chão, mas era muito difícil de manobrar porque foi desenvolvido do uchikatana ( espada que antecedeu o katana);

• Nodachi - espada muito longa, normalmente utilizada por samurais a cavalo, em campo aberto. Podia ser usada em campo aberto contra mais de um oponente. Entretanto, seu uso limitado e custo elevado não a tornou muito popular;
  

• Nagakami- uso restrito a colecionadores, desenvolvida para lutar contra guerreiros a cavalo em campo aberto. Seu desenho é peculiar.

• Ninja-to- Também conhecida como shinobi katana ou ninjaken, não existem registros históricos de como eram as espadas utilizadas pelos ninjas (shinobis). Assim, não podemos dizer que tinha a lâmina reta. A teoria mais aceita era de que utilizavam lâminas comuns (algumas quebradas -e abandonadas- em batalha dando a impressão de serem menos curvas ou até mesmo retas), com o saya de tamanho normal, mas com fundo oco (para ser usado como snorkel). A lâmina/gume não era excelente, pois para o ninja a arma era apenas mais uma ferramenta de trabalho, devendo ser abandonada, se necessário Existem diversos modelos.

• Naginata - apesar de não ser de fato uma espada, a naginata (alabarda) é considerada parte da família das nihon-to (espadas japonesas) por seu estilo de forja e montagem. Bastante eficiente tanto contra adversários a pé como a cavalo, esta arma com cerca de 2m está presente em diversos estilos. Com o advento da arma de fogo tornou-se uma arma tipicamente feminina.

Iai To : espada de aço sem tratamento térmico, não afiada, porém as dimensões são as mais próximas possíveis da Shinken. Algumas vezes é feita de uma liga de zinco e alumínio. É utilizada para treino de saque e kata. Não deve ser afiada ou sofrer impactos. Possui ponta aguda capaz de perfurar a lataria de um carro.

Boken : espada de madeira utilizada para treinos contra outras armas de madeira ou técnicas de desarme. Os formatos variam de uma escola para outra. Embora não possa cortar, os golpes são muito contudentes e o uso indevido pode causar lesões e fraturas. A versão de madeira para o wakizashi é chamada de shoto.

Boken

Bokuto : é uma espada de madeira como o Bokken, mas é mais parecida com uma katana. Por isso é mais frágil, sendo mais fina que o Bokken. Outra diferença é que o bokuto geralmente vem com Tsuba (guarda de mão). O bokuto é usado para katas onde necessite do tsuba e os golpes são mais leves como deflexão.

Bokuto

Suburi-to : Boken de proporções exageradas criada para fortalecer os braços durante a prática. Sua criação é atribuída ao grande ronin Musashi.

Suburi to

Shinai : espada, confeccionada a partir de varas de bambu atadas com de tiras de couro, utilizada nas práticas de Kendo. Não é capaz de infligir grandes lesões, mas é recomendado o uso de proteção. Existem, inclusive, diversos relatos de kendokas que se machucaram (fraturas de costelas, clavículas e ombro), mesmo com o uso do bogu ( armadura). Sua criação é atribuída a Itto Itosai (Fundador da Ito Ryu). Existem shinais na forma de naguinata, chamados de atarashi naginata 

Shinai

Fukuro-Ken : espadas de bambu ou outro material leve, revestidas de borracha ou espuma. Geralmente quebram ao atingir um alvo com muita força.

Espadas decorativas : confeccionadas em aço inox, vendidas por valores modestos em shoppings. Não possuem estrutura adequada para qualquer prática, não devem ser afiadas, não possuem outro destino a não ser decoração de mau gosto.

Há também outras espadas, como as confeccionadas pelo exército japonês durante a Segunda Guerra. Não são consideradas Katanas legítimas e não devem ser utilizadas em treinos, de preferência devem ser conservadas pelo seu valor histórico

Morihiro Saito: Kumitachi

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Sempai Felipe  Albuquerque

Sempai Manoel Felipe Mesquita de Albuquerque

Imagens:  Divulgação

Bibliografia:

http://www.niten.org.br/penaespada/penaartigos/katana.htm

http://bujinkansp.blogspot.com/2011/03/ninja-to-espada-ninja.html
http://www.kiddokatana.com/

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