O bushido (leia bushidô) era o código de honra não escrito que orientava a vida e os atos da classe dos bushi ( samurais). Literalmente significava "o caminho do guerreiro". Sua essência era passada oralmente de pai para filho, através das gerações.
Não é possível definir quando o bushido foi exatamente criado, mas sabe-se que ele teve grande relevância após a conquista do poder pela classe dos samurais, no final do século XII, sendo inclusive superior à legislação existente. De forma resumida, o código é normalmente apresentado assim:
Eu não tenho parentes, faço do céu e da terra meus parentes.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade minha força.
Eu não tenho condutas, faço da humildade minha maneira de relacionamento.
Eu não tenho dotes mágicos, faço da minha força de espírito meu poder mágico.
Eu não tenho nem vida, nem morte, faço da eternidade minha vida e minha morte.
Eu não tenho corpo, faço da coragem meu corpo.
Eu não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos.
Eu não tenho ouvidos, faço do bom senso meus ouvidos.
Eu não tenho membros, faço da vivacidade meus membros.
Eu não tenho projetos, faço da oportunidade meus projetos.
Eu não sou um prodígio, faço do respeito à verdadeira doutrina o meu milagre.
Eu não tenho dogmas rígidos, faço da adaptabilidade a todas as coisas o meu princípio.
Eu não tenho amigos, faço do espírito meu amigo.
Eu não tenho inimigos, faço da distração meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da sinceridade e de minha retidão minha armadura.
Eu não tenho castelo fortificado para me defender, faço da minha sabedoria de espírito meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da minha calma e silêncio espiritual minha espada.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade minha força.
Eu não tenho condutas, faço da humildade minha maneira de relacionamento.
Eu não tenho dotes mágicos, faço da minha força de espírito meu poder mágico.
Eu não tenho nem vida, nem morte, faço da eternidade minha vida e minha morte.
Eu não tenho corpo, faço da coragem meu corpo.
Eu não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos.
Eu não tenho ouvidos, faço do bom senso meus ouvidos.
Eu não tenho membros, faço da vivacidade meus membros.
Eu não tenho projetos, faço da oportunidade meus projetos.
Eu não sou um prodígio, faço do respeito à verdadeira doutrina o meu milagre.
Eu não tenho dogmas rígidos, faço da adaptabilidade a todas as coisas o meu princípio.
Eu não tenho amigos, faço do espírito meu amigo.
Eu não tenho inimigos, faço da distração meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da sinceridade e de minha retidão minha armadura.
Eu não tenho castelo fortificado para me defender, faço da minha sabedoria de espírito meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da minha calma e silêncio espiritual minha espada.
Entretanto, apesar deste autor reconhecer a importância do bushido como ferramenta para a construção do caráter e como fomentadora da disciplina, do auto aperfeiçoamento e de princípios como a coragem, a honra, a lealdade, a compaixão, a justiça, a sabedoria e a razão, acreditamos que o bushido deva ser revisto em alguns pontos. Por exemplo, como alguém pode dizer que não tem amigos? Que líder é este que não se importa com aqueles que defende, com seus parentes? O homem que simboliza este código ( Musashi), matou a maioria das pessoas com quem confrontou. Vivia sujo e solitário, sem ter nada para chamar de seu. Ao invés de ser amado, era temido por muitos. A maioria daqueles que se dizem seus seguidores jamais o conheceu em vida. Seu descanso se deu apenas com sua morte, que foi triste e sozinha, tal qual sua vida.
Em minha concepção...o tempo do guerreiro solitário acabou.
Manoel FELIPE Mesquita de Albuquerque
Amante da natureza, gosta de superar seus desafios..
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