(Por Gustavo Castilhos *)
Sensei Gustavo Castilhos |
Baseado em informações de Scott Sonnon. Para refletir e evoluir.
Podemos classificar as artes marcias, a grosso modo, em três tipos: aquelas fundamentadas em ações pré-arranjadas, aquelas em reação ao ataque e aquelas que pruduzem um reposta ao ataque. A primeira temos como exemplo o Judô, o Karatê Shotokan e o Aikido. A segunda, Krav Magá e alguns tipos de defesas com facas. A terceira temos a arte marcial russa.
No estilos como o Aikido, a repetição de movimentos é a base da prática, com um parceiro cooperativo. Para assimilar essa técnica são necessárias 10.000 a 30.000 repetições. Porém, para ser efetivamente usada, tem que ser treinada nas mesmas condições que será empregada e, mesmo assim, não terá a mesma estética, a mesma forma.
Nas formas de combate baseadas em reação, existe um aprendizado realmente mais rápido, como é o seu principal objetivo, mas não existe proporcionalidade entre a ação e a reação, esta última normalmente explosiva e muito maior do que realmente é necessário. O principal efeito colateral de uma prática constante e por muito tempo é o desequilíbrio psicológico/físico frente a situações rotineiras.
Nas práticas baseadas em resposta, existe uma proporcionalidade entre causa e efeito, onde o treino progressivo tem muita ênfase, sendo muito usado a luta lenta, como na artes marciais russas. O problema deste tipo de treino é que, em excesso, leva o praticante à um mundo de fantasia, onde não se tem a verificação contra a realidade (ataques realmente vigorosos, contra um adversário não cooperativo). Demora menos tempo que o primeiro e mais do que o segundo.
Obviamente isto não é preto no branco. Existem indivíduos que conseguem se sobressair em qualquer um destes universos, mas não estamos falando das exceções, mas sim do geral, da massa que deve alcançar um nível bom, independentemente das suas habilidades iniciais. O ideal é uma mistura de todos estes meios, cada um na sua fase correta. Por exemplo: para aprendermos algo novo, a repetição se faz necessária, mas até o estágio de aprendizagem terminar, o que pode durar 5 minutos ou 5 cinco dias, mas não meses, muito menos anos. Para o desenvolvimento, melhoria da coordenação (motora, visual, etc), precisamos improvisar movimentos, criar situações diferentes, saindo da casca inicial e tornando o exercício dinâmico. Por fim, para elevar a um nível mais alto, temos que "competir" com o parceiro (definição: dois indivíduos buscando o mesmo fim e ajudando-se mutuamente), em um nível mais elevado, caótico. Isso pode ser exemplificado com um combate legítimo (agarres, chutes, socos, luta no chão, armas brancas, réplicas de armas de fogo), porém preservando a segurança de ambos.
Podemos classificar as artes marcias, a grosso modo, em três tipos: aquelas fundamentadas em ações pré-arranjadas, aquelas em reação ao ataque e aquelas que pruduzem um reposta ao ataque. A primeira temos como exemplo o Judô, o Karatê Shotokan e o Aikido. A segunda, Krav Magá e alguns tipos de defesas com facas. A terceira temos a arte marcial russa.
No estilos como o Aikido, a repetição de movimentos é a base da prática, com um parceiro cooperativo. Para assimilar essa técnica são necessárias 10.000 a 30.000 repetições. Porém, para ser efetivamente usada, tem que ser treinada nas mesmas condições que será empregada e, mesmo assim, não terá a mesma estética, a mesma forma.
Nas formas de combate baseadas em reação, existe um aprendizado realmente mais rápido, como é o seu principal objetivo, mas não existe proporcionalidade entre a ação e a reação, esta última normalmente explosiva e muito maior do que realmente é necessário. O principal efeito colateral de uma prática constante e por muito tempo é o desequilíbrio psicológico/físico frente a situações rotineiras.
Nas práticas baseadas em resposta, existe uma proporcionalidade entre causa e efeito, onde o treino progressivo tem muita ênfase, sendo muito usado a luta lenta, como na artes marciais russas. O problema deste tipo de treino é que, em excesso, leva o praticante à um mundo de fantasia, onde não se tem a verificação contra a realidade (ataques realmente vigorosos, contra um adversário não cooperativo). Demora menos tempo que o primeiro e mais do que o segundo.
Obviamente isto não é preto no branco. Existem indivíduos que conseguem se sobressair em qualquer um destes universos, mas não estamos falando das exceções, mas sim do geral, da massa que deve alcançar um nível bom, independentemente das suas habilidades iniciais. O ideal é uma mistura de todos estes meios, cada um na sua fase correta. Por exemplo: para aprendermos algo novo, a repetição se faz necessária, mas até o estágio de aprendizagem terminar, o que pode durar 5 minutos ou 5 cinco dias, mas não meses, muito menos anos. Para o desenvolvimento, melhoria da coordenação (motora, visual, etc), precisamos improvisar movimentos, criar situações diferentes, saindo da casca inicial e tornando o exercício dinâmico. Por fim, para elevar a um nível mais alto, temos que "competir" com o parceiro (definição: dois indivíduos buscando o mesmo fim e ajudando-se mutuamente), em um nível mais elevado, caótico. Isso pode ser exemplificado com um combate legítimo (agarres, chutes, socos, luta no chão, armas brancas, réplicas de armas de fogo), porém preservando a segurança de ambos.
* O Sensei Gustavo Castilhos é sandan (3º dan)em Aikido Aikikai, shodan (1º dan) em Aikido Yoshinkan, professor de Yi Quan . Além disso, um dos pioneiros da AMR (Arte Marcial Russa) e Kettlebell no Brasil e criador do método Aiki Systems .
0 comentários:
Postar um comentário