sábado, 8 de outubro de 2016

COMPORTAMENTOS TÓXICOS



Entre os muitos objetivos que as artes marciais trabalham estão o desenvolvimento de atitudes, da autoconfiança e do auto-desenvolvimento. Não são poucos os casos em que indivíduos sem expressão - ao começarem uma prática marcial- adquirem mais otimismo, confiança, mais pegada, por assim dizer e acabam por se tornar uma referência, não só no meio marcial, mas também no seu meio profissional e/ou no pessoal.

Nesse processo de crescimento, é comum tentarmos criar uma vida melhor para nós mesmos. Afinal, se devemos mudar... que seja para melhor. E cedo ou tarde pensamos...devo manter fulano(a) no meu círculo de relacionamentos?


Ficou chocado por quê?
Eu estou falando sério.

Normalmente o curso natural das coisas se encarrega de fornecer essa resposta. Afinal ... semelhantes se atraem.  Mas às vezes pode ser  necessário que tomemos uma atitude em relação à isso. Principalmente se a pessoa apresenta o que chamamos de comportamentos tóxicos. Comportamentos tóxicos não são apenas desagradáveis, são negativos e sugam a energia de quem está ao redor. Eis alguns exemplos:


1. Fofoca: Como diz a famosa frase: “Grandes mentes discutem idéias; mentes médias discutem eventos; e mentes pequenas discutem pessoas”. Relações de qualidade são baseadas em uma troca de idéias e entusiasmo; nos ajudam a crescer, evoluir e alcançar os nossos sonhos.

Esse aplauso é mais falso que uma nota de três reais


2. Elogios sarcásticos: Elogios sarcásticos são uma forma de agressão passiva (por exemplo, “Você tem uma ótima cara para trabalhar em rádio”). Estes insultos escondidos vêm de pessoas que estão irradiando baixa energia vibracional. Não dão um feedback genuíno e objetivam ferir seus sentimentos. Existem algumas formas de se defender deles:


  • Se o comentário vem de alguém que você conhece bem, diga à pessoa como você se sentiu quando ele o falou. Se não funcionar, talvez você não conheça essa pessoa tão bem como você acha; 
  • Se o comentário vem de alguém que você não conhece bem... Ignore o comentário e fique em silêncio, a fim de evitar uma situação mais desconfortável. Ou simplesmente diga “isto não é algo que se diga”. Ela talvez peça desculpas e diga que não quis ofender. Nesse caso, vale a pena tentar manter o relacionamento.


3. Competitividade: O problema não é a competitividade em si. É a competitividade predatória. Alguém que acredita que para vencer tem que derrubar alguém,
tende a lhe encarar como uma presa, a não se importar com ninguém.  Competição sadia é a que travamos com nós mesmos.

Se alguém precisa pisar em outro para poder crescer ... não pode ser chamado de amigo.
Pode ter certeza de que vai pisar em você se  tiver oportunidade.



4. Unilateralidade: Indivíduos que só lhe procuram quando precisam de você ou que exigem que as coisas devem ser feitas sempre da sua maneira, provavelmente farão você se sentir marginalizado e mal-amado. Bons relacionamentos demonstram um equilíbrio sólido de compromisso e respeito mútuo.


Falar mal dos outros é fácil. Quero ver ir lá e fazer melhor
5. Apontar seus defeitos: Estar perto de alguém que conta histórias humilhantes sobre você, critica sua aparência ou gosta de postar fotos feias de você em mídias sociais, etc...Sinceramente, você acha que esse(a) cara é teu amigo?  Os amigos e pares irão se concentrar nas suas qualidades positivas, pois se preocupam com os seus sentimentos e vibram quando vêm o seu sucesso.

6. Ser um banana: conviver com um bunda-mole é um saco: o cara não tem iniciativa pra nada, nem pra o que é do interesse dele mesmo. Não tem coragem pra escolher um restaurante, tem pudor  de chamar o garçon , é mau entendedor, vive sendo puxado ou empurrado. Se mexerem com a namorada dele, o covarde fica bravo com ela ao invés de tomar satisfações com quem o desrespeitou. Se você precisar de ajuda, não conte com ele do seu lado. Sinceramente, o cara não quer um amigo, ele quer um pai/mãe pra limpar a bunda dele.
Vê se cresce, ô João!


Relacionamentos são como pactos. Algo do tipo: eu te apoio no que eu puder  e você faz o mesmo por mim. É claro que eventualmente todos podemos estar meio "down" e pisar na bola de vez em quanto. Afinal, não somo perfeitos, somos humanos. Entretanto, se você for próximo de alguém que apresenta comportamentos tóxicos de maneira rotineira, talvez seja interessante mante-lo (la) para além do comprimento do seu braço. 

Mas, isto é algo que você - e apenas você- deve decidir.
Felipe Albuquerque
Médico Veterinário, estuda aikido, aikijitsu e goshin jitsu
De saco cheio pra bananas e bundões


Imagens:
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